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terça-feira, 22 de outubro de 2013

MELHORES POEDEIRAS

Hissex Brown

- Podem chegar a 300 ovos por ano;
- Carne saborosa;
- Abate a partir do 4º mês;
- Início da postura a partir do 5º mês;
- Declínio da postura a partir de 2 anos;
- Altura máxima: galo 50cm e galinhas 45cm;
- Peso máximo: galo 4kg e galinhas 3kg;
- Cor: amarela com risco branco pelo corpo;
- Tempo de vida de 6 a 8 anos.


Legorne Branca ( a rainha dos ovos)

Legorne é uma palavra derivada do inglês Leghorn, designa a raça de galinha poedeira de ovos brancos, oriunda da cidade de Livorno, Itália (em inglês Leghorn) e classificado no grupo mediterrâneo.

- Podem passar dos 300 ovos por ano;
- Carne saborosa;
- Abate a partir do 5º mês (é o famoso galeto);
- Início da postura a partir do 5º mês;
- Declínio da postura a partir de 2 anos;
- Altura máxima: galo 45cm e galinhas 40cm;
- Peso máximo: galo 3kg e galinhas 2kg;
- Cores: branca, perdiz, prateada e preta;
- Tempo de vida de 6 a 8 anos.

Obs.: Também pode ser usada em cruzamento com galinhas caipiras, para dar uma melhora significativa na produção de ovos.



Negra Poedeira

- Podem chegar a 280 ovos por ano;
- Carne saborosa;
- Abate a partir do 4º mês;
- Início da postura a partir do 5º mês;
- Declínio da postura a partir de 2 anos;
- Altura máxima: galo 70cm e galinhas 50cm;
- Peso máximo: galo 5kg e galinhas 3,5kg;
- Cor: negra ou negra com pescoço riscado;
- Tempo de vida de 6 a 8 anos. 


New Hamphire

- Podem chegar a 280 ovos por ano;
- Carne saborosa;
- Abate a partir do 4º mês;
- Inicio da postura a partir do 5º mês;
- Declínio da postura a partir de 2 anos;
- Altura máxima: galo 55cm e galinhas 45cm;
- Peso máximo: galo 4kg e galinhas 3kg;
- Tempo de vida de 6 a 8 anos. 


Rhode Island Red

- Podem chegar a 280 ovos por ano;
- Carne saborosa;
- Abate a partir do 4º mês;
- Inicio da postura a partir do 5º mês;
- Declínio da postura a partir de 2 anos;
- Altura máxima: galo 50cm e galinhas 45cm;
- Peso máximo: galo 4kg e galinhas 3kg;
- Cor: vermelha;
- Tempo de vida de 6 a 8 anos. 


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

As poedeiras coloniais Embrapa 051

As poedeiras coloniais Embrapa 051 são aves para produção de ovos, recomendadas para sistemas alternativos, diversificando a pequena propriedade. Após o período de postura, as aves abatidas podem servir para consumo doméstico e (ou) industrial.

                       

Este sistema de produção inclui um galinheiro telado com cortinas laterais, para a criação confinada, com baixa densidade. A cama com 10 cm de espessura, evita o contato direto da ave com o piso e serve para incorporação principalmente da umidade e das excretas. Nos ninhos, o objetivo é preservar a higiene e integridade dos ovos. A alimentação deve ser controlada e a água limpa, fresca, isenta de micro organismos patogênicos e fornecida à vontade.

Nos primeiros dias as aves devem ser mantidas em círculos de proteção, com fonte de aquecimento,comedouros e bebedouros apropriados. A temperatura no local do alojamento deve ser de 32 °C no primeiro dia, reduzindo gradualmente para 28, 26 e 24 °C aos 7, 14, 21 dias de idade, respectivamente. A partir desta idade monitorar a temperatura ambiente através das cortinas e outros recursos disponíveis.A ração na fase de cria, deve ser fornecida até a 6ª semana de idade, inicialmente em pequenas quantidades e várias vezes ao dia. Para a fase de recria, é fornecida entre 7 a 18 semanas e para a fase de produção entre 19 semanas ao final da postura.A transferência das frangas para o galinheiro de produção, quando criadas em outro aviário, deve ser efetuada até no máximo 18 semanas de idade. A densidade de alojamento recomendada ao atingir a 18ª semana deve ser no máximo 10 frangas/m² e na fase de produção de 6 galinhas/m2, mantendo-se 4 aves/boca de ninho. A ração deve ser adquirida de fornecedor idôneo, ou quando houver a possibilidade de produzir na propriedade, uma opção é fabricá-la com a utilização de concentrado, núcleo ou premix mineral e vitamínico comercial. Nesse caso, considerar as quantidades e instruções de mistura do fabricante do produto para cada fase de criação, observando a necessidade em acrescentar à mistura uma fonte de cálcio (calcário calcítico) e sódio (sal comum). É possível uma alimentação alternativa (gramíneas, leguminosas, hortaliças,frutas, raízes e tubérculos), que deve ser oferecida em comedouros especiais dentro do galinheiro, evitando-a degradação desses alimentos e que as quantidades oferecidas sejam em complemento à ração balanceada.A rotina diária no galinheiro deve contemplar a limpeza dos bebedouros, retirada das aves mortas ou feridas, coleta de ovos na fase de produção e providenciar o destino correto dos resíduos produzidos, preferencialmente por meio de compostagem. O programa de biosseguridade das aves, deve ser orientado por um médico veterinário responsável,em conformidade com as orientações do serviço oficial e com a situação epidemiológica do local. Especial atenção deve ser dada ao monitoramento das salmoneloses. Observar semanalmente o aparecimento de piolhos e outros parasitas e tratar as aves quando necessário.Para aplicação do programa de luz, deve-se considerar a somatória da luz natural mais artificial. No primeiro dia de idade fornecer 23 horas e no 2° dia fornecer 18 horas de luz. A partir do 3° dia até a 9a semana criar as frangas somente com luz natural. Da 10a a 18a semana, fornecer 14 horas de luz constante(natural + artificial), para as frangas nascidas de março a agosto. Enquanto àquelas nascidas entre setembro a fevereiro fornecer somente luz natural.

A partir da 19a semana, fornecer luz crescente (2 a 3 watts/m2), até atingir 16h30 (natural +artificial)/dia, mantendo constante até o final da produção os ovos devem ser coletados a cada duas horas e classificados conforme as exigências do mercado(em pequenos, médios, grandes e de duas gemas) ou conforme determina a inspeção oficial. Enviá-los ao mercado o mais rápido possível, ou mantê-los até o momento da comercialização em sala adequada e refrigerada. Já os ovos quebrados ou com casca mole, de imediato destiná-los para o aproveitamento adequado. O peso das aves deve ser monitorado mensalmente, o consumo e a produção devem ser
registrados diariamente e comparados com as metas apresentadas na Tabela .




como iniciar sua criação de galinhas

Introdução: Avicultura Alternativa.



Desde que foi introduzida no Brasil, na década de 90, fala-se muito das vantagens de adotar este sistema de criação, onde o objetivo é criar aves para a produção de carne e ovos, fora dos moldes industriais: confinamentos com altas densidades e rações extremamente balanceadas para ganho de peso e conversão no menor tempo possível.

O sistema alternativo foi impulsionado a partir da introdução, no mercado, da linhagem "O CAIPIRA FRANÇÊS", mundialmente difundido, principalmente na França com selo de controle de qualidade denominado "Label Rouge",(Selo Vermelho).

"O CAIPIRA FRANCÊS" foi selecionado e desenvolvido especialmente para o mercado alternativo e ecológico, que na França representa cerca de 30% do mercado doméstico de frangos. No Brasil ja é uma realidade, com grandes perspectivas, até por parte de empresas tradicionais na área de frango industrial.

Existe hoje um público, que forma um nicho de mercado a ser explorado, exigente por um produto natural, de sabor leve e diferenciado, com pouca gordura e maior concentração de proteínas e minerais, ressaltando a textura da carne que é macia, porém firme.

"O CAIPIRA FRANÇÊS" no sistema de criação semi confinado ou mesmo em liberdade total, destaca-se em relação ao tradicional de "Terreiro", "Capoeira" ou mesmo simplesmente "Caipira", no aspecto produtividade e precocidade sexual.

Enquanto "O CAIPIRA FRANÇÊS" leva apenas 90 dias para atingir 2.300g para abate e a galinha põe os primeiros ovos com apenas 4,5 meses, atingindo a marca de 200 ovos por ano, o "CAIPIRA" Tradicional macho, precisa de até 240 dias para atingir o mesmo peso e a fêmea só começa a colocar ovos ao atingir 6,5 meses, produzindo no máximo 100 ovos por ano.

Assim sendo, "O CAIPIRA FRANÇÊS", pela sua seleção genética específica, tornou-se um excelente negócio, entre pequenos, médios e grandes produtores de carne e ovos diferenciados, enquanto o tradicional fica sem expressão econômica para uma escala maior, contentando-se com a qualificação de galinha de fundo de quintal.

 No Local

Galpão


GALPÃO: Quando existe alguma instalação na propriedade que possa ser adaptada ao criatório de aves, esta pode ser utilizada, desde que respeite as mínimas condições necessárias a atividade. O galpão deve ser construído de maneira a ficilitar o recebimento de pintainhos, abastecimento de água e de alimento e a retirada de animais adultos, a cama (adubo), limpeza e a desinfecção, além da preocupação com as normas sanitárias e prevenção às doenças. A orientação solar correta é no sentido LESTE-OESTE de maneira que o sol transpasse sobre a cumeeira nos meses mais quentes do ano.

O galpão é formado das seguintes partes:

Base
Chão batido a partir de material argiloso molhado e socado até ficar uma superfície lisa ou usar massa de cimento, brita e areia lavada na espessura de 2,5 cm.

Colunas ou Pé direito:
Responsável pela armação lateral e a sustentação da cobertura, deve ter no mínimo 2,0 m para galpões pequenos de até 20m² e 2,80m para galpões maiores. Pode-se usar madeira tratada, postes de cimento, pré-moldados ou ferro.

Tesouras:
As tesouras servem para a sustentação do telhado, é usada normalmente, madeira tratada, podendo ser substituída por pré-moldado ou ferro.

Telhado:
É a cobertura, que tem a função de proteger o galpão do sol, da chuva, do frio e do calor. Usa-se telhas de cimento - amianto, telhas de barro, zinco, alumínio, ou confeccionados com palhas de palmeiras e outros.

Mureta:
Construída em toda a extensão nas laterais e cabeceiras do galpão, tem de 20 a 45 cm de altura, conforme a temperatura da região. Usa-se tijolos, pré-moldados, concreto armado, bloco de cimento, madeiras roliças deitadas ou tábuas beneficiadas. Tem a função de fixar a tela e de proteger as aves de animais que podem entrar por baixo.

Tela:
Deve ser instalada sobre a mureta em toda a extensão do galpão nas laterais e cabeceiras. A fim de proteger contra os predadores das aves e proporcionar uma melhor ventilação quando necessário.



Cortinas:
As cortinas são feitas de material específico, para suportar as adiversidades do tempo. Estão disponíveis no mercado em duas cores básicas: amarelo e azul. A instalação é feita sobre a tela e fixada na parte inferior, com fechamento efetuado de baixo para cima, com roldanas, de maneira a oferecer condições de regulagem quanto a altura, podendo hora o galpão ficar completamente fechado ou meio aberto, controlando desta maneira o ambiente ideal às aves dentro do galpão, conforme as exigências de conforto térmico em relação a fase do desenvolvimento.

Porta ou Portão:
Dependerá do porte do galpão. É a via de acesso ao interior do galpão para as tarefas diárias de alimentação, coletas da produção, inspeção dos animais com retiradas de aves que normalmente morrem, limpeza dos equipamentos, retirada da cama, quando do abate das aves e recebimento de pintos e rações.

Portinholas
Acesso das aves ao pasto, após completarem os 30 dias de vida. Estas portinholas devem ser feitas nas laterais dos galpões com medidas de 2,0 x 0,50 m, fixadas com dobradiças na parte superior da abertura a fim de abrir para cima, todas os dias de manhã e fechar facilmente a noite depois que todos as aves já se recolheram.

Dimensões:
O galpão como apresentado fica fácil de entender e mesmo ser construído. Os modelos sugeridos para a criação do CAIPIRA FRANCÊS ficam muito próximo do quadrado ou levemente retangulares, uma vez que para este sistema há necessidade de um terreiro (área de pastagem). Recomendamos que o mesmo seja em forma de círculo em torno do galpão ficando assim o mais centralizado possível, facilitando tanto o pastoreio das aves como o aproveitamento real de todo o espaço destinado a este fim.


Medidas dos galpões modelos CAIPIRA FRANCÊS
Comprimento Largura Altura Área
5m 6m 2,7m 30m2
7m 8m 2,7m 56m2
12m 10m 2,7m 120m2


Capacidades
30m2 300 Frangos 240 Galinhas
56m2 560 Frangos 450 Galinhas
120m2 1200 Frangos 960 Galinhas

Terreiro (Área de Pastagem)


"A LIBERDADE É UM CONCEITO". Este conceito se prende a um patrimônio: A criação tradicional de galinhas caipiras, soltas, livres, sem limitações. Mas a criação evoluiu com o tempo, e hoje temos para o CAIPIRA FRANCÊS as noções de HABITAT LIMITADO E DE TERREIROS ILIMITADOS. As áreas de pastagens deverão permitir às aves:

A utilização máxima do espaço natural em torno do galpão;
Fazer exercícios tanto quanto queiram;
Ir tão longe quanto queiram a fim de encontrar o complemento natural para a sua alimentação;
Expor-se ao sol sem limite de tempo;
Recolher-se à sombra quando necessitarem;
Banhar-se com terra à vontade;
Alimentar-se na pastagem formada na quantidade desejada.
Somente os pequenos galpões (modelo CAIPIRA FRANCÊS), com medidas inferiores a 150m² de área, em que são criados lotes máximos de 1200 frangos ou 960 galinhas, permitem a realização destas condições: pastagens continuas durante toda a vida do lote. Contudo, as cercas podem ser usadas para a proteção dos jardins, plantações, casas e galpões de outra exploração, usando para o mesmo telas de arame, bambu, madeira, alvenaria ou mesmo pré-frabricados, e essas devem ter aproximadamente 1,80 m de altura. Sempre atento ao conceito de liberdade, recomendamos que os terreiros sejam em forma de círculo em torno do galpão (que é próximo da forma de um quadrado), para que fique bem centralizado melhorando a distribuição das aves e facilitando o manejo.

Tamanho:
O tamanho esta relacionado com as dimensões do galpão, a quantidade de aves a serem criadas, a qualidade e quantidade de pasto na área. Sendo que o mínimo necessário é dispor de 3,0m² por ave, e de nem uma forma deve dar idéia de fechamento ou aprisionamento das galinhas e frangos.

Pastagem:
A pastagem deve ser do tipo que se propaga por mudas (estoloníferas), com alta concentração de proteínas e de fácil adaptação a região a ser plantada. As melhores são "estrela africana", "tifton 85", "coast cross", "kikuio" entre outras que as aves aceitam bem para o pastoreio. Neste local devem permanecer as árvores nativas ou plantadas, na falta destas serão providenciados os sombrites (abrigo artificial) contra o sol, confeccionado com sobras de matérias da propriedade, palha de babaçu, coqueiro ou mesmo capim seco trançado. O sombrite tem um formato de um guarda-chuva, onde finca-se um poste deixando mais ou menos 2,0m de altura e arma-se um telhado redondo em cima com diâmetro de 2,0m. Em baixo é instalado um bebedouro pendular automático para cada 200 aves e um tipo de cocho caipira, feito de tijolo, madeira ou com meia manilha de concreto de 30cm, para 100 aves, onde deposita-se a "Alimentação Alternativa" todos os dias no período da tarde.

Manejo para recebimento dos pintainhos:

Com o galpão desinfetado e com a cama nova espalhada, procede-se a montagem dos círculos de proteção, onde as chapas flexíveis são unidas com grampos de madeira ou ferro afim de formar um circulo de diâmetro de mais ou menos 3,0m para cada 600 pintainhos, logo após, instala-se no centro do círculo a campânula com uma altura mínima de 50 cm da cama, procede-se a forração da cama com papel e distribui-se os 6 bebedouros com água com açúcar e sal. Usa-se açúcar (1kg ) e sal (100g) para 25 litros de água fresca. Após fecha-se o galpão e mais ou menos 1 hora antes dos pintainhos chegarem liga-se as campânulas para que o ambiente e a água fiquem na temperatura adequada. A temperatura ideal na primeira semana, medindo com termômetro a 15 cm da borda da campânula e a 5,0cm da cama é de 32 graus centígrados e para a segunda semana deverá ficar em 29 graus, na terceira em torno de 26 graus e daí ate ficar com a temperatura ambiente. Uma regra ideal para verificar se a temperatura esta correta é observar a distribuição das avezinhas:

* Pintainhos amontoados embaixo da campânula, piando e disputando espaço é sinal de deficiência de calor. A campânula está com a regulagem de chama no mínimo, está instalada alta de mais em relação a cama ou está desligada.

* Pintainhos dispostos nas laterais e encostados nas chapas do círculo, afastado ao máximo da campânula, geralmente com bico aberto e disputando os bebedouros é sinal de excesso de calor. A campânula está com a regulagem de chama no máximo, está instalada baixa de mais em relação a cama ou a temperatura externa é muito alta.

* Pintainhos todos agrupados de um só lado do circulo e próximo da campânula, piando muito e disputando espaço é sinal de deficiência de calor por corrente de ar, vindo de uma porta aberta, cortina baixa ou cortina rasgada.

* Pintainhos dispostos uniformemente em todo o circulo comendo, bebendo, dormindo e em silencio é o sinal da normalidade, o calor está ideal e o ambiente está correto.

Dar água antes da ração:

A água deverá ser administrada durante 2 horas antes que os pintainhos recebam a ração para melhor hidratá-los. É importante observar se todos estão bebendo, apalpar vários pintainhos para verificação. Se for preciso, aumente o numero de bebedouros e ainda aumente a luminosidade dentro do círculo.

A Alimentação:



A primeira ração que vai até os 30 dias, deverá ser do tipo inicial, sem ou com o mínimo possível de farelo de trigo. Esta deverá ser distribuída nas primeira 12 horas sobre o forro de papel nos círculo e após o período de 2 horas de água. Em seguida distribui-se os comedouros infantíl na proporção de 1 comedouro para 100 pintainhos, intercalando com os bebedouros. A ração que por ventura sobrar sobre o papel, deverá ser removida.

Teste Teste 2