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terça-feira, 22 de outubro de 2013

MELHORES POEDEIRAS

Hissex Brown

- Podem chegar a 300 ovos por ano;
- Carne saborosa;
- Abate a partir do 4º mês;
- Início da postura a partir do 5º mês;
- Declínio da postura a partir de 2 anos;
- Altura máxima: galo 50cm e galinhas 45cm;
- Peso máximo: galo 4kg e galinhas 3kg;
- Cor: amarela com risco branco pelo corpo;
- Tempo de vida de 6 a 8 anos.


Legorne Branca ( a rainha dos ovos)

Legorne é uma palavra derivada do inglês Leghorn, designa a raça de galinha poedeira de ovos brancos, oriunda da cidade de Livorno, Itália (em inglês Leghorn) e classificado no grupo mediterrâneo.

- Podem passar dos 300 ovos por ano;
- Carne saborosa;
- Abate a partir do 5º mês (é o famoso galeto);
- Início da postura a partir do 5º mês;
- Declínio da postura a partir de 2 anos;
- Altura máxima: galo 45cm e galinhas 40cm;
- Peso máximo: galo 3kg e galinhas 2kg;
- Cores: branca, perdiz, prateada e preta;
- Tempo de vida de 6 a 8 anos.

Obs.: Também pode ser usada em cruzamento com galinhas caipiras, para dar uma melhora significativa na produção de ovos.



Negra Poedeira

- Podem chegar a 280 ovos por ano;
- Carne saborosa;
- Abate a partir do 4º mês;
- Início da postura a partir do 5º mês;
- Declínio da postura a partir de 2 anos;
- Altura máxima: galo 70cm e galinhas 50cm;
- Peso máximo: galo 5kg e galinhas 3,5kg;
- Cor: negra ou negra com pescoço riscado;
- Tempo de vida de 6 a 8 anos. 


New Hamphire

- Podem chegar a 280 ovos por ano;
- Carne saborosa;
- Abate a partir do 4º mês;
- Inicio da postura a partir do 5º mês;
- Declínio da postura a partir de 2 anos;
- Altura máxima: galo 55cm e galinhas 45cm;
- Peso máximo: galo 4kg e galinhas 3kg;
- Tempo de vida de 6 a 8 anos. 


Rhode Island Red

- Podem chegar a 280 ovos por ano;
- Carne saborosa;
- Abate a partir do 4º mês;
- Inicio da postura a partir do 5º mês;
- Declínio da postura a partir de 2 anos;
- Altura máxima: galo 50cm e galinhas 45cm;
- Peso máximo: galo 4kg e galinhas 3kg;
- Cor: vermelha;
- Tempo de vida de 6 a 8 anos. 


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

As poedeiras coloniais Embrapa 051

As poedeiras coloniais Embrapa 051 são aves para produção de ovos, recomendadas para sistemas alternativos, diversificando a pequena propriedade. Após o período de postura, as aves abatidas podem servir para consumo doméstico e (ou) industrial.

                       

Este sistema de produção inclui um galinheiro telado com cortinas laterais, para a criação confinada, com baixa densidade. A cama com 10 cm de espessura, evita o contato direto da ave com o piso e serve para incorporação principalmente da umidade e das excretas. Nos ninhos, o objetivo é preservar a higiene e integridade dos ovos. A alimentação deve ser controlada e a água limpa, fresca, isenta de micro organismos patogênicos e fornecida à vontade.

Nos primeiros dias as aves devem ser mantidas em círculos de proteção, com fonte de aquecimento,comedouros e bebedouros apropriados. A temperatura no local do alojamento deve ser de 32 °C no primeiro dia, reduzindo gradualmente para 28, 26 e 24 °C aos 7, 14, 21 dias de idade, respectivamente. A partir desta idade monitorar a temperatura ambiente através das cortinas e outros recursos disponíveis.A ração na fase de cria, deve ser fornecida até a 6ª semana de idade, inicialmente em pequenas quantidades e várias vezes ao dia. Para a fase de recria, é fornecida entre 7 a 18 semanas e para a fase de produção entre 19 semanas ao final da postura.A transferência das frangas para o galinheiro de produção, quando criadas em outro aviário, deve ser efetuada até no máximo 18 semanas de idade. A densidade de alojamento recomendada ao atingir a 18ª semana deve ser no máximo 10 frangas/m² e na fase de produção de 6 galinhas/m2, mantendo-se 4 aves/boca de ninho. A ração deve ser adquirida de fornecedor idôneo, ou quando houver a possibilidade de produzir na propriedade, uma opção é fabricá-la com a utilização de concentrado, núcleo ou premix mineral e vitamínico comercial. Nesse caso, considerar as quantidades e instruções de mistura do fabricante do produto para cada fase de criação, observando a necessidade em acrescentar à mistura uma fonte de cálcio (calcário calcítico) e sódio (sal comum). É possível uma alimentação alternativa (gramíneas, leguminosas, hortaliças,frutas, raízes e tubérculos), que deve ser oferecida em comedouros especiais dentro do galinheiro, evitando-a degradação desses alimentos e que as quantidades oferecidas sejam em complemento à ração balanceada.A rotina diária no galinheiro deve contemplar a limpeza dos bebedouros, retirada das aves mortas ou feridas, coleta de ovos na fase de produção e providenciar o destino correto dos resíduos produzidos, preferencialmente por meio de compostagem. O programa de biosseguridade das aves, deve ser orientado por um médico veterinário responsável,em conformidade com as orientações do serviço oficial e com a situação epidemiológica do local. Especial atenção deve ser dada ao monitoramento das salmoneloses. Observar semanalmente o aparecimento de piolhos e outros parasitas e tratar as aves quando necessário.Para aplicação do programa de luz, deve-se considerar a somatória da luz natural mais artificial. No primeiro dia de idade fornecer 23 horas e no 2° dia fornecer 18 horas de luz. A partir do 3° dia até a 9a semana criar as frangas somente com luz natural. Da 10a a 18a semana, fornecer 14 horas de luz constante(natural + artificial), para as frangas nascidas de março a agosto. Enquanto àquelas nascidas entre setembro a fevereiro fornecer somente luz natural.

A partir da 19a semana, fornecer luz crescente (2 a 3 watts/m2), até atingir 16h30 (natural +artificial)/dia, mantendo constante até o final da produção os ovos devem ser coletados a cada duas horas e classificados conforme as exigências do mercado(em pequenos, médios, grandes e de duas gemas) ou conforme determina a inspeção oficial. Enviá-los ao mercado o mais rápido possível, ou mantê-los até o momento da comercialização em sala adequada e refrigerada. Já os ovos quebrados ou com casca mole, de imediato destiná-los para o aproveitamento adequado. O peso das aves deve ser monitorado mensalmente, o consumo e a produção devem ser
registrados diariamente e comparados com as metas apresentadas na Tabela .




como iniciar sua criação de galinhas

Introdução: Avicultura Alternativa.



Desde que foi introduzida no Brasil, na década de 90, fala-se muito das vantagens de adotar este sistema de criação, onde o objetivo é criar aves para a produção de carne e ovos, fora dos moldes industriais: confinamentos com altas densidades e rações extremamente balanceadas para ganho de peso e conversão no menor tempo possível.

O sistema alternativo foi impulsionado a partir da introdução, no mercado, da linhagem "O CAIPIRA FRANÇÊS", mundialmente difundido, principalmente na França com selo de controle de qualidade denominado "Label Rouge",(Selo Vermelho).

"O CAIPIRA FRANCÊS" foi selecionado e desenvolvido especialmente para o mercado alternativo e ecológico, que na França representa cerca de 30% do mercado doméstico de frangos. No Brasil ja é uma realidade, com grandes perspectivas, até por parte de empresas tradicionais na área de frango industrial.

Existe hoje um público, que forma um nicho de mercado a ser explorado, exigente por um produto natural, de sabor leve e diferenciado, com pouca gordura e maior concentração de proteínas e minerais, ressaltando a textura da carne que é macia, porém firme.

"O CAIPIRA FRANÇÊS" no sistema de criação semi confinado ou mesmo em liberdade total, destaca-se em relação ao tradicional de "Terreiro", "Capoeira" ou mesmo simplesmente "Caipira", no aspecto produtividade e precocidade sexual.

Enquanto "O CAIPIRA FRANÇÊS" leva apenas 90 dias para atingir 2.300g para abate e a galinha põe os primeiros ovos com apenas 4,5 meses, atingindo a marca de 200 ovos por ano, o "CAIPIRA" Tradicional macho, precisa de até 240 dias para atingir o mesmo peso e a fêmea só começa a colocar ovos ao atingir 6,5 meses, produzindo no máximo 100 ovos por ano.

Assim sendo, "O CAIPIRA FRANÇÊS", pela sua seleção genética específica, tornou-se um excelente negócio, entre pequenos, médios e grandes produtores de carne e ovos diferenciados, enquanto o tradicional fica sem expressão econômica para uma escala maior, contentando-se com a qualificação de galinha de fundo de quintal.

 No Local

Galpão


GALPÃO: Quando existe alguma instalação na propriedade que possa ser adaptada ao criatório de aves, esta pode ser utilizada, desde que respeite as mínimas condições necessárias a atividade. O galpão deve ser construído de maneira a ficilitar o recebimento de pintainhos, abastecimento de água e de alimento e a retirada de animais adultos, a cama (adubo), limpeza e a desinfecção, além da preocupação com as normas sanitárias e prevenção às doenças. A orientação solar correta é no sentido LESTE-OESTE de maneira que o sol transpasse sobre a cumeeira nos meses mais quentes do ano.

O galpão é formado das seguintes partes:

Base
Chão batido a partir de material argiloso molhado e socado até ficar uma superfície lisa ou usar massa de cimento, brita e areia lavada na espessura de 2,5 cm.

Colunas ou Pé direito:
Responsável pela armação lateral e a sustentação da cobertura, deve ter no mínimo 2,0 m para galpões pequenos de até 20m² e 2,80m para galpões maiores. Pode-se usar madeira tratada, postes de cimento, pré-moldados ou ferro.

Tesouras:
As tesouras servem para a sustentação do telhado, é usada normalmente, madeira tratada, podendo ser substituída por pré-moldado ou ferro.

Telhado:
É a cobertura, que tem a função de proteger o galpão do sol, da chuva, do frio e do calor. Usa-se telhas de cimento - amianto, telhas de barro, zinco, alumínio, ou confeccionados com palhas de palmeiras e outros.

Mureta:
Construída em toda a extensão nas laterais e cabeceiras do galpão, tem de 20 a 45 cm de altura, conforme a temperatura da região. Usa-se tijolos, pré-moldados, concreto armado, bloco de cimento, madeiras roliças deitadas ou tábuas beneficiadas. Tem a função de fixar a tela e de proteger as aves de animais que podem entrar por baixo.

Tela:
Deve ser instalada sobre a mureta em toda a extensão do galpão nas laterais e cabeceiras. A fim de proteger contra os predadores das aves e proporcionar uma melhor ventilação quando necessário.



Cortinas:
As cortinas são feitas de material específico, para suportar as adiversidades do tempo. Estão disponíveis no mercado em duas cores básicas: amarelo e azul. A instalação é feita sobre a tela e fixada na parte inferior, com fechamento efetuado de baixo para cima, com roldanas, de maneira a oferecer condições de regulagem quanto a altura, podendo hora o galpão ficar completamente fechado ou meio aberto, controlando desta maneira o ambiente ideal às aves dentro do galpão, conforme as exigências de conforto térmico em relação a fase do desenvolvimento.

Porta ou Portão:
Dependerá do porte do galpão. É a via de acesso ao interior do galpão para as tarefas diárias de alimentação, coletas da produção, inspeção dos animais com retiradas de aves que normalmente morrem, limpeza dos equipamentos, retirada da cama, quando do abate das aves e recebimento de pintos e rações.

Portinholas
Acesso das aves ao pasto, após completarem os 30 dias de vida. Estas portinholas devem ser feitas nas laterais dos galpões com medidas de 2,0 x 0,50 m, fixadas com dobradiças na parte superior da abertura a fim de abrir para cima, todas os dias de manhã e fechar facilmente a noite depois que todos as aves já se recolheram.

Dimensões:
O galpão como apresentado fica fácil de entender e mesmo ser construído. Os modelos sugeridos para a criação do CAIPIRA FRANCÊS ficam muito próximo do quadrado ou levemente retangulares, uma vez que para este sistema há necessidade de um terreiro (área de pastagem). Recomendamos que o mesmo seja em forma de círculo em torno do galpão ficando assim o mais centralizado possível, facilitando tanto o pastoreio das aves como o aproveitamento real de todo o espaço destinado a este fim.


Medidas dos galpões modelos CAIPIRA FRANCÊS
Comprimento Largura Altura Área
5m 6m 2,7m 30m2
7m 8m 2,7m 56m2
12m 10m 2,7m 120m2


Capacidades
30m2 300 Frangos 240 Galinhas
56m2 560 Frangos 450 Galinhas
120m2 1200 Frangos 960 Galinhas

Terreiro (Área de Pastagem)


"A LIBERDADE É UM CONCEITO". Este conceito se prende a um patrimônio: A criação tradicional de galinhas caipiras, soltas, livres, sem limitações. Mas a criação evoluiu com o tempo, e hoje temos para o CAIPIRA FRANCÊS as noções de HABITAT LIMITADO E DE TERREIROS ILIMITADOS. As áreas de pastagens deverão permitir às aves:

A utilização máxima do espaço natural em torno do galpão;
Fazer exercícios tanto quanto queiram;
Ir tão longe quanto queiram a fim de encontrar o complemento natural para a sua alimentação;
Expor-se ao sol sem limite de tempo;
Recolher-se à sombra quando necessitarem;
Banhar-se com terra à vontade;
Alimentar-se na pastagem formada na quantidade desejada.
Somente os pequenos galpões (modelo CAIPIRA FRANCÊS), com medidas inferiores a 150m² de área, em que são criados lotes máximos de 1200 frangos ou 960 galinhas, permitem a realização destas condições: pastagens continuas durante toda a vida do lote. Contudo, as cercas podem ser usadas para a proteção dos jardins, plantações, casas e galpões de outra exploração, usando para o mesmo telas de arame, bambu, madeira, alvenaria ou mesmo pré-frabricados, e essas devem ter aproximadamente 1,80 m de altura. Sempre atento ao conceito de liberdade, recomendamos que os terreiros sejam em forma de círculo em torno do galpão (que é próximo da forma de um quadrado), para que fique bem centralizado melhorando a distribuição das aves e facilitando o manejo.

Tamanho:
O tamanho esta relacionado com as dimensões do galpão, a quantidade de aves a serem criadas, a qualidade e quantidade de pasto na área. Sendo que o mínimo necessário é dispor de 3,0m² por ave, e de nem uma forma deve dar idéia de fechamento ou aprisionamento das galinhas e frangos.

Pastagem:
A pastagem deve ser do tipo que se propaga por mudas (estoloníferas), com alta concentração de proteínas e de fácil adaptação a região a ser plantada. As melhores são "estrela africana", "tifton 85", "coast cross", "kikuio" entre outras que as aves aceitam bem para o pastoreio. Neste local devem permanecer as árvores nativas ou plantadas, na falta destas serão providenciados os sombrites (abrigo artificial) contra o sol, confeccionado com sobras de matérias da propriedade, palha de babaçu, coqueiro ou mesmo capim seco trançado. O sombrite tem um formato de um guarda-chuva, onde finca-se um poste deixando mais ou menos 2,0m de altura e arma-se um telhado redondo em cima com diâmetro de 2,0m. Em baixo é instalado um bebedouro pendular automático para cada 200 aves e um tipo de cocho caipira, feito de tijolo, madeira ou com meia manilha de concreto de 30cm, para 100 aves, onde deposita-se a "Alimentação Alternativa" todos os dias no período da tarde.

Manejo para recebimento dos pintainhos:

Com o galpão desinfetado e com a cama nova espalhada, procede-se a montagem dos círculos de proteção, onde as chapas flexíveis são unidas com grampos de madeira ou ferro afim de formar um circulo de diâmetro de mais ou menos 3,0m para cada 600 pintainhos, logo após, instala-se no centro do círculo a campânula com uma altura mínima de 50 cm da cama, procede-se a forração da cama com papel e distribui-se os 6 bebedouros com água com açúcar e sal. Usa-se açúcar (1kg ) e sal (100g) para 25 litros de água fresca. Após fecha-se o galpão e mais ou menos 1 hora antes dos pintainhos chegarem liga-se as campânulas para que o ambiente e a água fiquem na temperatura adequada. A temperatura ideal na primeira semana, medindo com termômetro a 15 cm da borda da campânula e a 5,0cm da cama é de 32 graus centígrados e para a segunda semana deverá ficar em 29 graus, na terceira em torno de 26 graus e daí ate ficar com a temperatura ambiente. Uma regra ideal para verificar se a temperatura esta correta é observar a distribuição das avezinhas:

* Pintainhos amontoados embaixo da campânula, piando e disputando espaço é sinal de deficiência de calor. A campânula está com a regulagem de chama no mínimo, está instalada alta de mais em relação a cama ou está desligada.

* Pintainhos dispostos nas laterais e encostados nas chapas do círculo, afastado ao máximo da campânula, geralmente com bico aberto e disputando os bebedouros é sinal de excesso de calor. A campânula está com a regulagem de chama no máximo, está instalada baixa de mais em relação a cama ou a temperatura externa é muito alta.

* Pintainhos todos agrupados de um só lado do circulo e próximo da campânula, piando muito e disputando espaço é sinal de deficiência de calor por corrente de ar, vindo de uma porta aberta, cortina baixa ou cortina rasgada.

* Pintainhos dispostos uniformemente em todo o circulo comendo, bebendo, dormindo e em silencio é o sinal da normalidade, o calor está ideal e o ambiente está correto.

Dar água antes da ração:

A água deverá ser administrada durante 2 horas antes que os pintainhos recebam a ração para melhor hidratá-los. É importante observar se todos estão bebendo, apalpar vários pintainhos para verificação. Se for preciso, aumente o numero de bebedouros e ainda aumente a luminosidade dentro do círculo.

A Alimentação:



A primeira ração que vai até os 30 dias, deverá ser do tipo inicial, sem ou com o mínimo possível de farelo de trigo. Esta deverá ser distribuída nas primeira 12 horas sobre o forro de papel nos círculo e após o período de 2 horas de água. Em seguida distribui-se os comedouros infantíl na proporção de 1 comedouro para 100 pintainhos, intercalando com os bebedouros. A ração que por ventura sobrar sobre o papel, deverá ser removida.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Doenças em galinhas

DOENÇAS PROVOCADAS POR VÍRUS E BACTÉRIAS:



Coccidiose – A coccidiose intestinal da galinha é devida á presença de uma bactéria a Eimeriatenella que produz uma afecção grave e contagiosa, causadora de perdas consideráveis.

É muito resistente podendo viver de um ano para o outro sob uma forma de resistência denominada  oocisto. São principalmente os animais novos os mais atacados e os menos resistentes.

A infecção faz-se por via digestiva e são as aves que comem as fezes contaminadas que apanham a doença.

Os pintos doentes mostram-se arrepiados com as asas caídas, friorentos, umas vezes o apetite mantém-se outras não, geralmente são afetados na 1º á 10º semana.

PROFÍLAXIA: Higiene nos galinheiros, separar as aves afetadas, alimentação á base de lacticínio dá bons resultados.

Também existe no mercado diversos produtos para misturar na água que obtém bons resultados, quer como cura, como prevenção.

Cólera – Também designada  pesteurelose aviária , é uma doença que devasta as capoeiras onde entra e propaga-se de uma maneira rápida e assustadora.

O contágio faz-se pelos excrementos, pela água e também pelos pássaros que entrem em contacto com as galinhas.

A bactéria que causa a doença Pasteurella avicida , pulula nos excrementos das aves e aí resiste por muito tempo. As aves doentes perdem rapidamente o apetite e todo o vigor. Apresentam-se com as penas eriçadas muito tristes, a crista violácea ou quase preta, muitas vezes uma diarréia abundante e pelo bico deixam escorrer uma espécie de baba, morrem ao fim de algumas horas.

Observa-se também a evolução desta doença em forma aguda e crônica.

PROFILAXIA: Quando entra a doença dificilmente se consegue salvar as aves.

Para prevenir convém as aves estarem vacinadas e haver uma boa higiene e ventilação.

Se alguma vez detectar a doença abata as aves afetadas e queime-as, desinfecte muito bem todos os galinheiros.

Coriza – É uma doença das vias respiratórias caracterizada pela inflamação das mucosas do aparelho respiratório, podendo por vezes atacar o globo ocular.

É transmitida pela bactéria  Haemophilusgallinarum.

Na forma benigna as aves conservam quase a vivacidade normal, notando-se no entanto a saída pelas narinas de um liquido mucoso.

Na forma grave, complica-se os sintomas e as aves aparecem com inflamações  da face devida à acumulação de exudado nos seios  infra-orbitários , corrimento nasal abundante que obstrui as narinas, tosse, falta de apetite, inapetência, espirros frequentes.

Por fim vem a morte que pode atingir 50% dos efetivos.

PROFILAXIA: Separar as aves afetadas. Higiene e boa ventilação dos galinheiros, boa alimentação rica em vitamina A , antibiótico na água de bebida.

Difteria – É fácil diagnosticar a difteria pois as aves atingidas apresentam umas falsas membranas amareladas no bico, post-boca, olhos, cavidades nasais, também podem apresentar vesículas e pústulas ( verrugas) na crista, face, barbilhões, cloaca e pele.

PROFILAXIA: As aves afetadas devem ser separadas, as gravemente atacadas, devem ser mortas e os corpos queimados.

Proceder a uma desinfecção de todos os galinheiros.

Vacinação de todo o efetivo. Há vários tipos de vacina conforme os casos.

Os que não estão muito afetado acompanhar com antibiótico e nas verrugas lavar com tintura de iodo.

Peste aviária – Afecção epizoótica provocada por um vírus filtrável.

Confunde-se muitas vezes com a cólera ou com a tifose, os sintomas são muito semelhantes. Para um bom diagnóstico chamar o Médico-Veterenário.

Doença Crônica Respiratória ( C.R.D.) – Doença frequente causado pela bactéria Mycoplasma Gallinarum  geralmente associada a outros agentes patogénicos.

Sintomas característicos com corrimento nasal e por vezes ocular, perda de apetite e peso, mas geralmente estes sintomas vêem acompanhados com o inchaço da cabeça e dificuldade respiratória.

Pode transformar-se em doença crônica, levando as aves bastante tempo a morrer.

PROFILAXIA: Vacinar os pintos e revacinação. Graduar a ventilação, evitar a grande aglomeração de aves, alimentar racionalmente.

Não incubar ovos de galinhas afectadas.

Doença de Newcastle – Também conhecida por pseudo-peste é provocado por um vírus

As aves afetadas apresentam no principio uma diarréia abundante por vezes esverdeada, respiram com dificuldade,  tossem  e espiram com frequência.

Mais tarde começam a aparecer sintomas nervosos, os animais tomam atitudes esquisitas, andam com a cabeça para trás, o pescoço torcido, os tarsos assentes no chão.

PROFILAXIA: Vacinação dos pintos nos primeiros 15 dias de vida. Revacinação.

Proceder á separação das aves doentes. Uma boa desinfecção dos galinheiros.

Pulurose ou Diarréia branca bacilar -  Doença provocada pela Salmonella Pulorum .

É uma doença aguda e mortal que ataca os pintos, os pintos atingidos por essa doença morrem mais de 90%.

Nas aves adultas a doença existe no estado crônico, as aves não sentem a menor perturbação, mas o facto da doença estar localizada nos ovários o ovo é portador da bactéria que assim infecta o pinto.

Os sintomas são os seguintes: nos primeiros dias os pintos isolam-se, ficam com sono e apresentam diarréia, as asas estão pendentes, não comem e a respiração acelerada, depois morrem rapidamente.

A partir do 6 dia a mortalidade diminui, nessa altura percebe-se que a cavidade abdominal está distendida, esses morrem ou desenvolvem-se mal.

Nos adultos os sintomas não se verificam apenas a postura é irregular e sofre paragens mais ou menos longas.

PROFILAXIA: Pronta eliminação das aves portadoras da doença ( dá para alimentação), não incubar ovos dessas aves, desinfecção da chocadeira . ( ver secção incubação).

Antes de abater as aves convém chamar o Médico para ele efetuar o teste Soro ou Hemo-aglutinação, e só se der positivo é aconselhável abater as galinhas afe
tadas.

Tifose – Doença provocada pela Salmonela gallinarum , sintomas muito idênticos á cólera, com a diferença que aparece mais na evolução sub-aguda.

As aves demoram entre 5 a 7 dias a morrer.

PROFILAXIA: Vacinação, boa higiene.

Tuberculose – Doença provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculois avium.

Quando esta doença se instala numa criação de galinhas é quase impossível vermo-nos livre dela.

Os sintomas são principalmente o emagrecimento, seguido de palidez da crista e mucosas, por fim um enfraquecimento geral e diarréia, seguida de morte do animal.

A tuberculose localiza-se geralmente no fígado e no intestino, sendo rara a tuberculose pulmonar.

O fígado aparece semeado de pequenos pontos brancos.

PROFILAXIA: Não existe tratamento.

Abater as aves contaminadas e queimá-las.

Proceder a uma desinfecção profunda.

Explorar só galinhas novas, até o máximo de 3 anos.

Teste Teste 2